Pimenta faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca.
Essa afirmação sobre a pimenta pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado.
A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que
provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas. Nada disso é verdade. Estudos comprovam que não existem evidências
científicas para acreditar em qualquer relação entre consumo de pimenta e
hemorróidas. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram
justamente o oposto! Muitos dos benefícios da pimenta estão sendo investigados
neste exato momento, pela comunidade científica e farmacêutica, originando
alguns dos projetos de pesquisa mais picantes dos últimos tempos.
A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é
exatamente aquela que detém as propriedades benéficas à saúde. No caso da
pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Na pimenta vermelha, é a
capsaicina.
A pimenta-do-reino é uma frutinha do tamanho de uma
mini-ervilha, que no início é verde, depois fica vermelha e finalmente preta.
A árvore que lhe dá origem recebe o nome científico de Piper nigrum. A
colheita se dá enquanto as frutas estão vermelhas. Em seguida elas amadurecem,
secam e se transformam nos grãos de pimenta-do-reino preta que existem à venda.
A pimenta-do-reino branca é obtida através da remoção da casca preta da fruta
seca. Ambas retém a piperina, porém a pimenta branca, embora tão picante quanto
a preta, possui bem menos aroma.
A pimenta vermelha (que existe em vários tamanhos), assim como
outras pimentas (ex: tabasco, habanero, jalapeño), são frutos de árvores do
gênero Capsicum, que possui origem na palavra grega kaptos, que significa
morder. Afinal, quando colocamos uma dessas pimentas na boca, até parece que
elas mordem, de tão ardidas que são. As substâncias capsaicina e piperina ardem, mas são estudadas
justamente pelas propriedades antidor que possuem! Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas – verdadeiras
morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso
cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento
apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua
e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e
genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera,
imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você
começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no
intuito de refrescá-lo. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum
dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava
pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um
bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia,
um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado
pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma
gota de álcool! Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida! E
quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca.
E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e
piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem
efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago,
favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras
medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente.
Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação
antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina.
Pesquisas têm demonstrado potentes propriedades
antiinflamatórias das pimentas. Um artigo publicado em março de 2003, na
revista científica Cell Signalling (volume 15, número 6, páginas 299 a 306),
conclui que as substâncias ativas da pimenta são candidatas promissoras para o
alívio de doenças inflamatórias.
É importante lembrar que a enxaqueca compreende um estado
inflamatório, na sua fase de dor.
A renomada British Journal of Anaesthesia publicou, em junho de
2003, o trabalho, realizado no Instituto de Medicina Interna e Terapêutica da Universidade
de Florença, mostrando o efeito benéfico de aplicações intranasais repetitivas
de capsaicina no tratamento de enxaqueca crônica (volume 90, número 6, página
812).
A pimenta possui até propriedades anticâncer. Um editorial do
renomado Jornal do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, publicado
em 4 de setembro de 2002 (Volume 94, número 17, páginas 1263 a 1265), mostra
que a capsaicina da pimenta vermelha é mais do que um simples tempero: ela faz
com que células tumorais cometam suicídio!
O que você está esperando para apimentar a
sua vida?
A pimenta-do-reino preta possui uma fragrância intensa, frutada,
com tonalidades amadeiradas e cítricas. O paladar é picante e quente, com um
retrogosto penetrante. Já a pimenta branca é menos aromática, podendo
apresentar tonalidades de musgo. O paladar é tão picante quanto o da pimenta
preta. Tirando o picante, não sobra nenhuma outra característica de paladar. A
pimenta não é doce, nem salgada. Porém, quando utilizada em quantidades
moderadas e balanceadas, tende a realçar o sabor dos alimentos e de outros
temperos. Polvilhe um pouco no peixe ou na carne antes de grelhá-la ou assá-la.
Você pode até experimentar comer frutas temperadas com pimenta-do-reino!
Experimente combiná-la com outros temperos, como manjericão, cardamomo,
canela, cravo, coco,
coentro, alho, gengibre, noz-moscada, salsinha, alecrim, tomilho, açafrão… ela
combina com quase todos os tipos de comida. Mas lembre-se: utilize-a sempre de
maneira muito judiciosa, pois é bem picante!
A pimenta malagueta, a pimenta dedo-de-moça, assim como outras
variedades de cores diferentes mas de formato similar, podem variar muito no
grau de ardência na boca. Podem ser consumidas frescas ou secas e moídas.
Constituem excelentes fontes de vitaminas A e C, e também combinam com
praticamente tudo.
Fonte de pesquisa : Estudo Nutricional USP 2015
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