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17 de dezembro de 2015

A fome e a culpa !

Pense no seu dia. Quase cinco da tarde e você não conseguiu sair da  cadeira desde que voltou do almoço. De lá para cá, foram alguns copos de café goela abaixo, nada que consiga suprir os famosos dois litros de água e, agora, a fome é urgente e incomoda, pede algo reconfortante com um que de crocância e um toque de pimenta.
É a hora da coxinha, do pastel, do chocolate.
 
Nenhuma guloseima será castigada
Nenhuma guloseima será castigada...
Afinal, é seu corpo que pede. Os níveis de glicose estão baixos, sua última refeição foi há algumas horas, uma possível desidratação intensifica a sensação de apetência, a cafeína em excesso estimulou suas papilas gustativas e elas estão desejosas de algo que possa apaziguar o cansaço e que dê um momento de prazer.
E precisa ser intenso. E precisa ser rápido.
Esse é o senhor, dez minutos antes de pedir a conta da churrascaria
O centro responsável por esse controle de alimentos, que gerencia as sensações de estar faminto e de saciado, encontra-se no hipotálamo, e ele é diretamente influenciado por níveis de glicose, triglicerídeos e pelo stress, por exemplo.
Estamos tão fora do nosso equilíbrio que perdemos esse feeling. Comemos sem termos apetite, pela facilidade, comemos com outras fomes psicológicas, perdemos a intimidade de comer de acordo com nossas exigências orgânicas. Nossos reflexos primários e fundamentais estão desajustados, devido à pouca atividade física, a privações de sono, a pouca quantidade de água, a utilização demasiada de remédios e, infelizmente, devido à utilização de anabolizantes e remédios com promessas de emagrecimento fácil.
Ainda, a intensidade com que nossas emoções interferem na sensação de fome e de saciedade é bastante particular em cada indivíduo, mas de forma geral, desde bebês crescemos e passamos a interpretar a comida como resposta e solução aos problemas, pois nossos responsáveis nos afagavam com comilança a cada lágrima ou desconforto.
Quando estamos tristes, procuramos os alimentos açucarados, um desejo químico, pois os açúcares são necessários para a produção de opióides que nos provocam a almejada percepção de bem estar, mas, devido à facilidade de obtermos uma barra de chocolate e à correria que colocamos em nossas vidas, esquecemos que o sol, os exercícios, os abraços e os orgasmos também liberam esses opióides, mais intensamente e com efeitos mais prolongados.
Essa retomada necessária do nutrir-se e não do alimentar-se é dificílima. 
Às cinco da tarde, famintos e sem opções saudáveis a tiracolo, a facilidade de consumirmos qualquer delícia é enorme e, claro, por mais gordura saturada que aquilo possa ter, nos sentiremos satisfeitos, mas foi perdida uma bela chance de uma nutrição mais completa, um determinante influenciador daquele equilíbrio hormonal que regula nossas funções fisiológicas, que ajustam nossas sensações de fome, saciedade, disposição, produtividade e ânimo que nos mantêm fisicamente ativos.
Essa atividade física, que devo escolher mediante o prazer que ela me proporciona, regulará também meus hormônios que, por sua vez, me trará o equilíbrio. E esse processo se retroalimenta sabiamente.
Antes de nos preocuparmos em excluir alimentos, deveríamos pensar em incluir os bons, e nessa oferta massiva e saborosa, precisamos de autonomia, planejamento e consciência.
Aprender a cozinhar, a comprar, a planejar suas refeições, são tarefas determinantes e fáceis.
Em vez da coxinha, um sanduíche de pão integral com patê de atum, por exemplo, terá toda a proporção dos nutrientes para esse meio da tarde, trará disposição e conforto, influenciará na disposição do jogo de tênis às sete da noite, na motivação intrínseca para esse exercício, na refeição após o jogo, que dará a sensação de dever cumprido, que seguirá para um banho relaxante, que proporcionará um sono em um horário adequado, e, na soma desse dia, uma autopercepção física mais positiva, o que futuramente influenciará minha autoestima.
E por aí vai, uma rede de influências positivas enorme e sadia. Basta ter esse conhecimento de como as coisas funcionam, saber ligar os pontos que podem te levar a ficar mais disposto ou cansado.
Sua alimentação é responsável direta por isso tudo e você é o único responsável por ela. Basta saber quem está no comando, você ou sua fome.

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Como é uma consulta com nutricionista?

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